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sábado, 8 de outubro de 2011

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

O QUE É?
O acidente vascular cerebral é uma doença caracterizada pelo início agudo de um deficit neurológico (diminuição da função) que persiste por pelo menos 24 horas, refletindo envolvimento focal do sistema nervoso central como resultado de um distúrbio na circulação cerebral que leva a uma redução do aporte de oxigênio às células cerebrais adjacentes ao local do dano com consequente morte dessas células; começa abruptamente, sendo o deficit neurológico máximo no seu início, e podendo progredir ao longo do tempo.
O termo ataque isquêmico transitório (AIT) refere-se ao deficit neurológico transitório com duração de menos de 24 horas até total retorno à normalidade; quando o deficit dura além de 24 horas, com retorno ao normal é dito como um deficit neurológico isquêmico reversível (DNIR).
Podemos dividir o acidente vascular cerebral em duas categorias: 
 
O acidente vascular isquêmico consiste na oclusão de um vaso sangüíneo que interrompe o fluxo de sangue a uma região específica do cérebro, interferindo com as funções neurológicas dependentes daquela região afetada, produzindo uma sintomatologia ou deficits característicos. Em torno de 80% dos acidentes vasculares cerebrais são isquêmicos.
No acidente vascular hemorrágico existe hemorragia (sangramento) local, com outros fatores complicadores tais como aumento da pressão intracraniana, edema (inchaço) cerebral, entre outros, levando a sinais nem sempre focais. Em torno de 20% dos acidentes vasculares cerebrais são hemorrágicos.
COMO SE DESENVOLVE OU SE ADQUIRE?
Vários fatores de risco são descritos e estão comprovados na origem do acidente vascular cerebral, entre eles estão: a hipertensão arterial, doença cardíaca, fibrilação atrial, diabete, tabagismo, hiperlipidemia. Outros fatores que podemos citar são: o uso de pílulas anticoncepcionais, álcool, ou outras doenças que acarretem aumento no estado de coagulabilidade (coagulação do sangue) do indivíduo.
O QUE SE SENTE?
Geralmente vai depender do tipo de acidente vascular cerebral que o paciente está sofrendo se isquêmico ou hemorrágico. Os sintomas podem depender da sua localização e da idade do paciente. Os principais sintomas do acidente vascular cerebral incluem:
Fraqueza:
O início súbito de uma fraqueza em um dos membros (braço, perna) ou face é o sintoma mais comum dos acidentes vasculares cerebrais. Pode significar a isquemia de todo um hemisfério cerebral ou apenas de uma área pequena e específica. Podem ocorrer de diferentes formas apresentando-se por fraqueza maior na face e no braço que na perna; ou fraqueza maior na perna que no braço ou na face; ou ainda a fraqueza pode se acompanhar de outros sintomas. Estas diferenças dependem da localização da isquemia, da extensão e da circulação cerebral acometida.
Distúrbios Visuais:
A perda da visão em um dos olhos, principalmente aguda, alarma os pacientes e geralmente os leva a procurar avaliação médica. O paciente pode ter uma sensação de "sombra'' ou "cortina" ao enxergar ou ainda pode apresentar cegueira transitória (amaurose fugaz).
Perda sensitiva:
A dormência ocorre mais comumente junto com a diminuição de força (fraqueza), confundindo o paciente; a sensibilidade é subjetiva.
Linguagem e fala (afasia):
É comum os pacientes apresentarem alterações de linguagem e fala; assim alguns pacientes apresentam fala curta e com esforço, acarretando muita frustração (consciência do esforço e dificuldade para falar); alguns pacientes apresentam uma outra alteração de linguagem, falando frases longas, fluentes, fazendo pouco sentido, com grande dificuldade para compreensão da linguagem. Familiares e amigos podem descrever ao médico este sintoma como um ataque de confusão ou estresse.
Convulsões:
Nos casos da hemorragia intracerebral, do acidente vascular dito hemorrágico, os sintomas podem se manifestar como os já descritos acima, geralmente mais graves e de rápida evolução. Pode acontecer uma hemiparesia (diminuição de força do lado oposto ao sangramento) , além de desvio do olhar. O hematoma pode crescer, causar edema (inchaço), atingindo outras estruturas adjacentes, levando a pessoa ao coma. Os sintomas podem desenvolver-se rapidamente em questão de minutos.
COMO O MÉDICO FAZ O DIAGNÓSTICO?
A história e o exame físico dão subsídios para uma possibilidade de doença vascular cerebral como causa da sintomatologia do paciente.Entretanto, o início agudo de sintomas neurológicos focais deve sugerir uma doença vascular em qualquer idade, mesmo sem fatores de risco associados. A avaliação laboratorial inclui análises sanguíneas e estudos de imagem (tomografia computadorizada de encéfalo ou ressonância magnética). Outros estudos: ultrassom de carótidas e vertebrais, ecocardiografia e angiografia podem ser feitos.
COMO SE TRATA E COMO SE PREVINE?
Geralmente existem três estágios de tratamento do acidente vascular cerebral: tratamento preventivo, tratamento do acidente vascular cerebral agudo e o tratamento de reabilitação pós-acidente vascular cerebral.
O tratamento preventivo inclui a identificação e controle dos fatores de risco. A avaliação e o acompanhamento neurológicos regulares são componentes do tratamento preventivo bem como o controle da hipertensão, da diabete, a suspensão do tabagismo e o uso de determinadas drogas (anticoagulantes) que contribuem para a diminuição da incidência de acidentes vasculares cerebrais.
Inicialmente deve-se diferenciar entre acidente vascular isquêmico ou hemorrágico.
O tratamento agudo do acidente vascular cerebral isquêmico consiste no uso de terapias antitrombóticas (contra a coagulação do sangue) que tentam cessar o acidente vascular cerebral quando ele está ocorrendo, por meio da rápida dissolução do coágulo que está causando a isquemia. A chance de recuperação aumenta quanto mais rápida for a ação terapêutica nestes casos. Em alguns casos selecionados, pode ser usada a endarterectomia (cirurgia para retirada do coágulo de dentro da artéria) de carótida. O acidente vascular cerebral em evolução constitui uma emergência médica, devendo ser tratado rapidamente em ambiente hospitalar.
A reabilitação pós-acidente vascular cerebral ajuda o indivíduo a superar as dificuldades resultantes dos danos causados pela lesão.
O uso de terapia antitrombótica é importante para evitar recorrências. Além disso, deve-se controlar outras complicações, principalmente em pacientes acamados (pneumonias, tromboembolismo, infecções, úlceras de pele) onde a instituição de fisioterapia previne e tem papel importante na recuperação funcional do paciente.
As medidas iniciais para o acidente vascular hemorrágico são semelhantes, devendo-se obter leito em uma unidade de terapia intensiva (UTI) para o rigoroso controle da pressão. Em alguns casos, a cirurgia é mandatória com o objetivo de se tentar a retirada do coágulo e fazer o controle da pressão intracraniana.
QUAL É O PROGNÓSTICO?
Mesmo sendo uma doença do cérebro, o acidente vascular cerebral pode afetar o organismo todo. Uma sequela comum é a paralisia completa de um lado do corpo (hemiplegia) ou a fraqueza de um lado do corpo (hemiparesia). O acidente vascular cerebral pode causar problemas de pensamento, cognição, aprendizado, atenção, julgamento e memória. O acidente vascular cerebral pode produzir problemas emocionais com o paciente apresentando dificuldades de controlar suas emoções ou expressá-las de forma inapropriada. Muitos pacientes apresentam depressão.
A repetição do acidente vascular cerebral é frequente. Em torno de 25 por cento dos pacientes que se recuperam do seu primeiro acidente vascular cerebral terão outro dentro de 5 anos.

fonte: ABC DA SAUDE

Cadastro de doadores de medula óssea tem 15 mil voluntários no RN


O Hemocentro Dalton Barbosa Cunha (Hemonorte) comemora, nesta quinta-feira, dia 06, o Dia Nacional do Doador Voluntário de Medula Óssea. A celebração da data acontece com uma mobilização junto à população, buscando a reflexão e o esclarecimento de todo o processo de captação e doação de medula óssea.

A concentração das ações acontece na sede do Hemonorte, no horário das 9h às 16h30, com realização de mini palestras sobre a doação de medula óssea e cadastramento de voluntários com coleta de amostras para realização do exame de histocompatibilidade sangüínea (HLA). 

As atividades acontecem com a parceria do Grupo de Apoio à Criança com Câncer, Hatmo (Humanização e Apoio aos Transplantados de Medula Óssea) e Casa Durval Paiva. Também estão sendo realizadas coletas no Posto de Coleta da Zona Norte, na Unidade Móvel localizada em frente à Catedral Metropolitana de Natal e no Natal Shopping.

O Secretário de Estado da Saúde Pública, Domício Arruda, esteve presente na sede do Hemonorte e destacou a importância de ações que envolvam órgãos oficiais e a sociedade civil organizada. "Quero ressaltar a grande importância de movimentos como este, em prol da saúde pública".

Rosemary Oliveira, diretora de apoio técnico do Hemonorte, explica que a programação alusiva ao Dia Nacional de Doação de Medula Óssea vem somar às demais ações educativas realizadas ao longo do ano. "Hoje é um dia de confraternização entre o Hemonorte e seus parceiros, no qual a sociedade é convidada especial para participar e prestar este ato de solidariedade".

A Diretora Geral do Hemocentro, Linete Rocha, ressalta a importância de se trabalhar a qualidade do cadastramento. "O Hemonorte tem feito um trabalho diferenciado de conscientização dos prováveis doadores, pois acreditamos que os voluntários precisam estar conscientes do que significa a doação".

De 2002 a 2010 o Hemonorte cadastrou 15.253 norte-riograndenses junto ao REDOME (Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea). No Rio Grande do Norte, até a data de hoje (06), 135 pessoas esperam por uma doação de medula óssea.

Cadastramento de Doadores

O cadastramento de doadores é feito mediante a coleta de 5 ml de sangue e o preenchimento de um cadastro contendo dados pessoais. Se a compatibilidade for confirmada o voluntário será consultado para decidir se deseja fazer a doação. No procedimento de doação o doador é anestesiado em centro cirúrgico e a medula é retirada do interior dos ossos da bacia por meio de punções. Os doadores retornam às suas atividades habituais uma semana após a doação.

O transplante de medula óssea é a única esperança de cura para portadores de aplasia medular, leucemias e alguns tipos de câncer. A chance de se encontrar uma medula óssea compatível com a de outra pessoa no Brasil é de 1 em 100.000, por isso a existência de um número cada vez maior de pessoas interessadas em doar, facilita a busca por um tipo de medula compatível.

FONTE: SESAP RN

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Plano deve custear tratamento hospitalar de paciente em São Paulo

Um paciente que sofre de diabetes, problemas renais e pulmonares conseguiu uma liminar que determina que o Plano de Saúde Unimed Natal assuma, a partir do dia 22 deste mês, todas as despesas do tratamento médico-hospitalar necessitado pelo autor J.M.M.M., para tratamento de sua saúde, inclusive aquelas advindas de tratamento em unidades de saúde não conveniadas com a Unimed dentro da excepcionalidade.

Com a decisão judicial do juiz Cleofas Coêlho de Araújo Júnior, da 2ª Vara Cível de Natal, a Unimed Natal - Sociedade Cooperativa de Trabalho Médico fica obrigada a contratar diretamente a unidade hospitalar que o autor já se encontra internado (Hospital Sírio-Libanês - São Paulo/SP). Se a empresa deixar de cumprir injustificadamente a ordem judicial, no prazo de um dia, contados da ciência da decisão, incidirá em multa única fixada em R$ 100.000,00, a qual se reverterá em favor do autor, sem prejuízo da adoção de outras medidas coativas que visem a satisfação do direito.

Na ação o autor informou que é beneficiário de plano de assistência médico-hospitalar contratado junto à Unimed Natal, desde 30 de setembro de 2002. segundo ele, sofre de diabetes, insuficiência renal crônica não dialítica e dislipidemia, tendo apresentado em 17 de junho de 2011 um quadro de edema agudo do pulmão, oportunidade em que foi internado na casa de Saúde São Lucas, em Natal, sendo submetido a colocação de stent na artéria descendente anterior, circunflexa à marginal esquerda.

Afirmou que, apesar do atendimento de urgência absolutamente eficaz, com sucesso no procedimento de angioplastia, ele passou por várias intercorrências decorrentes da falta de estrutura médico hospitalar, tais como falta de prevenção à infecção efetiva e à úlcera de pressão e inexistência de equipe médica multidisciplinar em contato para tratar das comorbidades que o acometem.

Esclareceu que no período em que foi tratado no Casa de Saúde São Lucas e Promater, adquiriu uma escara de decúbito extensa, além de infecção, o que casou sua transferência urgente ao Hospital Sírio libanês, verificando-se a gravidade da patologia ocasionada pela falta de programa de prevenção no serviço hospitalar de origem.

Discorreu sobre a necessidade de tratamento em centro de referência médica para evitar risco de falecimento, decorrente da estrutura deficiente oferecida pelos hospitais conveniados a ele, os quais não oferecem o tratamento adequado ao cuidado da sua saúde.

O autor disse ainda que a Unimed Natal se negou a efetuar o pagamento das despesas médicas e hospitalares despendidas por ele para tratamento de sua saúde no Hospital Sírio Libanês, tendo dificultado, ainda, a sua remoção aérea, o que obrigou o autor a arcar com todas as despesas, as quais já chegam ao montante de R$ 721.477,57.

Argumentou que não tem mais condições de suportar tais despesas, vez que suas economias estão se esvaindo, de modo que, em não sendo deferida liminar, terá que retornar aos hospitais desta cidade, o que põe em risco a continuidade de sua vida.

De acordo com o juiz que analisou o caso, é certo que o autor contratou o seu Plano de Saúde com a firme convicção de se proteger em caso de necessidade médica, principalmente em situações de urgência como é a do caso, e quando precisou, a Unimed lhe negou a assistência imediata, embora o autor venha pagando as mensalidades regularmente.

Para o magistrado, o atendimento em local diverso daquele previsto no contrato, somente é permitido pela jurisprudência nos casos excepcionais, de urgência e emergência. Por outro lado, ele disse estar atentos que a diabetes e a insuficiência renal crônica não dialítica e dislipidemia são enfermidades que trazem em seus próprios contornos a evidente característica de gravidade e urgência nos procedimentos de controle da evolução da doença, somado ao fato de que o tratamento no centro de excelência trouxe ao paciente uma condição de saúde que inexistia nos hospitais de Natal, fazendo transparecer a excepcional urgência no atendimento do paciente. (Processo nº 0126750-32.2011.8.20.0001)

* Fonte: TJ/RN

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Estudantes criam cueca que anula efeitos da radiação de celulares

A radiação emitida por telefones celulares tornou-se alvo de diversas pesquisas nos últimos anos. Embora o câncer encabece a lista de preocupações relacionas a essa tecnologia, um grupo de cinco estudantes austríacos resolveu tomar outro foco para desenvolver um produto. Baseados em estudos que sugerem que a radiação pode causar infertilidade e impotência, os jovens criaram uma espécie de cueca boxer capaz de anular tais efeitos.
Safety Shorts (Foto: Reprodução)


Chamada de Safety Shorts, a cueca leva fios de prata em sua composição mas, em relação à aparência, ela poderia ser facilmente confundida com um modelo comum. Segundo os estudantes, testes mostraram que o invento pode anular até 99% dos malefícios da radiação. Levar o celular no bolso da calça, com o Safety Shorts, deixou de oferecer riscos à saúde - ou ao menos às partes íntimas.

A ideia surgiu dentro de sala de aula, durante uma discussão sobre os problemas que a exposição prolongada à radiação poderia causar. Levou um ano, entre testes e pesquisas, até que o produto ficasse pronto. O público-alvo, de acordo com os desenvolvedores, são outros jovens, que, assim como eles, usam o celular com grande frequência e o carregam para todos os lugares.
A atenção que eles tanto almejavam chegou durante uma feira de projetos acadêmicos, realizada na cidade de Salzburgo. Desde então, o time de inventores conseguiu colocar a cueca high-tech em produção. Na Áustria, é possível adquiri-las por US$ 42.



FONTE: TECHTUDO

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Hospital Rafael Fernandes recebe reparos em sua estrutura


O Governo do Estado, preocupado com a saúde pública de Mossoró, está recuperando a estrutura do Hospital Rafael Fernandes, e por esse motivo, nesta terça-feira (27), a secretária da Infra-estrutura do Estado, Kátia Pinto, realizou visita as obras. 

Com a reforma, o prédio receberá laje em boa parte dos seus cômodos, inclusive em toda a área da enfermaria. Os demais serviços compreendem na substituição das telhas, impermeabilização de calhas, recuperação de todo o revestimento, substituição de toda parte elétrica e hidráulica, além da pintura do prédio. As esquadrias serão recuperadas com novo padrão e o Hospital reformado, terá uma nova substação para fazer frente a grande demanda de energia elétrica. A fachada do Hospital Rafael Fernandes também receberá modificações, ficará mais moderna com aplicação de revestimentos cerâmico.

 A empresa que está executando a obra é a GASCON, e o orçamento dos serviços é de R$ 909.899,94, em uma área total de 2.445m2. 

FONTE: NOTICIAS DO RN

Câmara aprova projeto que permite renovar convênio dos AMEs

A Câmara Municipal aprovou, em primeira e segunda votação, com quatro emendas consensuais, o projeto de lei que permite a contratação de Organizações Sociais (OS), com objetivo de compartilhar a gerência da saúde pública do município. A matéria teve 16 votos favoráveis, um contrário e uma abstenção. Três vereadores faltaram à sessão. 

A Prefeitura de Natal esperava a aprovação final do projeto para resolver o problema da gestão dos Ambulatórios Médicos Especializados. Por decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ-RN), o município está impedido de renovar o contrato com a Associação Marca, responsável pela administração das três AMEs existentes na cidade. O convênio vence no próximo dia 26 de outubro e, caso não seja renovado, o serviço pode deixar de ser prestado à população.

O TJ considerou inconstitucional a lei nº 6.108/2010, que trata da regulamentação da atividade das Organizações Sociais em Natal. O projeto nº 143/2011, enviado à Câmara pela Prefeitura, revoga a lei original e visa sua adequação à legislação federal e, assim, permitir novas contratações com OS.



FONTE: DIGI

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Rio Grande do Norte inicia Campanha para Doação de Órgãos


A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos do Rio Grande do Norte (CNCDO) realiza, na próxima quinta-feira (29) às 9 horas, no auditório do Hotel Serhs, a abertura da Campanha de Doação de Órgãos no Estado.

A Política Estadual de Transplantes tem como objetivo fortalecer os serviços de saúde para garantir à população o acesso a todos os procedimentos relacionados, desde o pré até o pós  transplante.
No dia 27 de setembro é comemorado em todo o país, o Dia Mundial de Doação de Órgãos, sendo assim, a Central de Transplantes responsável em coordenar as captações de órgãos ou tecidos no Rio Grande do Norte irá apresentar os últimos números do estado nessa área.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Transplantes (ABTO), o Rio Grande do Norte realizou 16,4 captações multiorgânicas por milhão de habitantes/ano, permanecendo o estado em destaque nacional e ultrapassando a média no país de 11 captações. O Estado também se destaca na região Nordeste em número de transplantes renais, assumindo a primeira posição. 
 
ASSISTÊNCIA – O SUS é o maior sistema público de transplantes do mundo. Cerca de 95% das cirurgias deste tipo feitas no Brasil, de forma totalmente gratuita, são realizadas pelo Sistema Único de Saúde. O Brasil é referência internacional em transplantes por realizar o maior número de procedimentos por meio de uma rede pública de saúde. Ano passado, foram 21.040 cirurgias feitas pelo SUS, quase o dobro da quantidade registrada em 2002 (11.203). E a expectativa é que o número de transplantes realizados este ano supere a marca de 2010.
FONTE: SESAP RN

Manutenção dos AMEs depende de projeto de lei enviado à CMN


De mãos atadas. É como se encontra a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) diante da iminência da paralisação dos AMEs (Ambulatório Médico Especializado). De acordo com a assessoria jurídica da pasta, o contrato que vencerá em 26 de outubro só poderá ser renovado se a Câmara Municipal de Natal aprovar projeto enviado pelo Executivo e que permite a contratação de Organização Social para compartilhar a gerência da saúde.

Desde que o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ-RN) declarou inconstitucional a Lei nº 6.108/2010, que regulamenta a atividade das Organizações Sociais no âmbito do Município, a Prefeitura do Natal ficou impedida de não só realizar novas contratações com as OS, mas também de renovar os dispositivos em execução.

Além das três AMEs existentes atualmente (Brasília Teimosa, Planalto e Nova Natal), há ainda a gerência da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Pajuçara. Os quatro são administrados pela Associação Marca, mas apenas o contrato das AMEs está sob ameaça - o da UPA só termina no segundo semestre do próximo ano.

Em 26 de outubro próximo, o contrato firmado entre a Prefeitura do Natal e a Associação Marca deverá vencer. São R$ 26.282.865,00 anuais rateados, mensalmente, da seguinte forma: R$ 544.416,12 para AME Planalto; R$ 860.437,12 para Nova Natal e R$ 785.385,21 destinados a Brasília Teimosa.

De acordo com o assessor jurídico da SMS, Tobias Tavares, a lei municipal declarada inconstitucional pelo TJ foi baseada em semelhante norma aplicada no estado de São Paulo. Para adequar a contratação à legalidade, proposta pelo TJ, o Executivo municipal alterou a lei local em conformidade com o dispositivo federal (Lei 9.637/98) que rege a participação de Organizações Sociais no poder público e enviou o novo projeto para a Câmara de Vereadores.

"Ou seja, até que a lei seja votada pelo Legislativo, e aprovada, não podemos renovar a contratação da Associação Marca", resumiu Tavares. De acordo com ele, a principal modificação diz respeito à participação do poder público no conselho gestor da OS, que deverá ter cota de participação de 20% sobre o número total de membros.

FONTE: NOMINUTO
 

 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Cérebro de obeso resiste menos a alimentos altamente calóricos


As pessoas magras seriam mais capazes mentalmente de resistir a alimentos tentadores com muitas calorias, segundo estudo realizado por pesquisadores da Universidade Yale. As análises cerebrais de pessoas no peso ideal que viram fotos de alimentos de alto teor energético mostraram uma maior atividade numa região do órgão usada para controlar o impulso; enquanto os obesos apresentaram pouca atividade na mesma zona, afirmam os investigadores.

- Creio que há razões biológicas que explicam o motivo pelo qual as pessoas não conseguem controlar seu desejo por comida - diz Robert Sherwin, da Escola de Medicina da Universidade Yale, em Connecticut, que participou do estudo publicado no Journal of Clinical Investigation.

A pesquisa é parte de uma investigação para compreender os processos biológicos subjacentes que contribuem para a obesidade, uma condição que afeta mais de um terço dos adultos, quase 17% das crianças nos Estados Unidos e que se está se transformando numa epidemia global. No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 49,6% da população estão acima do peso e 13,9% obesos. E a situação tende a piorar, em todas as faixas. Entre os cinco pratos preferidos dos brasileiros, estão lasanha, pizza e macarrão, como mostrou pesquisa do Comitê de Oxford de Combate à Fome. Ainda segundo o IBGE, 82% dos brasileiros abusam de gordura saturada e 61% de açúcar. E 90% não comem a quantia diária (400g) de frutas, legumes e verduras.

Na pesquisa foram incluídos 14 voluntários saudáveis -nove magros e cinco obesos - que se submeteram a análises cerebrais duas horas depois de comer. Os autores também avaliaram quando os níveis de glicose no sangue estavam altos ou não. Quando os níveis eram baixos, as regiões do cérebro chamadas ínsula e núcleo estriado - vinculadas com as recompensas - estavam ativas, indicando um desejo de comer. E o córtex prefrontal, que normalmente controla o desejo comer, era menos capaz de frear os sinais gerados desde a área estriada para se alimentar.


Os pesquisadores da Universidade Yale e colegas da Universidade do Sul da Califórnia usaram imagens por ressonância magnética funcional para examinar quais zonas do cérebro são ativadas quando uma pessoa vê imagens de alimentos altamente energéticos, comidas saudáveis como frutas e vegetais, e outras coisas que não são alimentos.
Isso aconteceu especialmente com os participantes obesos, que viram fotos de alimentos altamente calóricos. Quando os níveis de açúcar no sangue eram normais, os participantes magros mostraram uma maior atividade do córtex prefrontal e isso reduziu a atividade nas regiões cerebrais vinculadas com as recompensas.

- Trata-se de uma função superior que controla os centros de recompensa. Esse controlador é deficiente nas pessoas com obesidade. Nelas, esse sistema não se ativa - comenta Sherwin.

Ele acrescena que são necessários estudos mais amplos para confirmar os resultados, mas os dados atuais sugerem que os obesos seriam menos capazes de desativar as zonas do cérebro que os leva a cair em tentação por comida. Isso provavelmente contribui para o ganho de peso.

Fonte: O Globo.com

Residência médica no HUOL, HOSPED e MEJC: 61 vagas serão abertas em outubro

A UFRN abre inscrições para 61 vagas do programa de Residência Médica para diversas especialidades. Os candidatos selecionados atuarão no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), no Hospital de Pediatria Dr. Heriberto Bezerra (HOSPED) e na Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC). 

Os interessados podem se inscrever no processo seletivo entre os dias 3 e 23 de outubro, na página da COMPERVE, através do endereço www.comperve.ufrn.br. A taxa de inscrição é de R$ 180,00.

A seleção dos candidatos será realizada em três fases: uma prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório; uma prova teórico-prática baseada em análises de casos clínicos, de caráter eliminatório e classificatório; e pontuação baseada na análise curricular do candidato, apenas de caráter classificatório.

A prova objetiva será realizada no dia 4 de novembro com 4 horas de duração e a prova teórico-prática acontece no dia 11 de novembro, ambas em local a ser divulgado no site da Comperve. 

Os programas de treinamento em serviço serão cumpridos em tempo integral e plantões, com carga horária de 60 horas semanais, perfazendo um total de 2.880 horas anuais, tendo início em 01/02/2012, com bolsa auxílio de R$ 2.384,82.

A Residência Médica é um curso de Pós-graduação lato sensu, regulamentado pelo decreto nº 80.281, de 05/09/77, e pela Lei 6.932, de 07/07/81, e demais Resoluções emanadas da CNRM. A informação sobre a distribuição das vagas, duração dos programas e pré-requisitos de cada um deles se encontra no edital do processo seletivo, disponibilizado na página da COMPERVE, no link http://www.comperve.ufrn.br/conteudo/residencias/medica2012/documentos/editalResidenciaMedica2012_20110916.pdf


Fonte: UFRN

Natalenses estão alerta aos riscos de mamadeiras com BPA


Na quinta-feira passada (15), a Anvisa anunciou prazos para venda de produtos com bisfenol A na composição. Substância pode provocar doenças graves.


A partir do dia 1º de janeiro do próximo ano, as mamadeiras comercializadas em todo o Brasil não poderão ter a substância bisfenol A (BPA). A medida anunciada na quinta-feira (15) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não deverá ter grandes consequências para as lojas especializadas em artigos infantis de Natal, uma vez que a maioria desses estabelecimentos praticamente não vende mais produtos com a substância na composição.

O BPA está presente em produtos feitos de policarbonato, tipo de plástico rígido e transparente, bastante utilizado na fabricação de mamadeiras e as principais alternativas são os recipientes de vidro ou polipropileno. Com a decisão da Anvisa, os fabricantes terão três meses para deixar de produzir as mamadeiras contendo bisfenol e a venda dos produtos só poderá ser realizada até 31 de dezembro de 2011.

A gerente de uma loja do setor localizada na avenida Prudente de Morais, Sandra Santos, explica que a conscientização acerca dos riscos do BPA tem deixado os pais que visitam o estabelecimento mais alerta aos componentes dos produtos utilizados na fabricação das mamadeiras. Ela estima que a mudança de comportamento teve início nos primeiros meses deste ano. 
Fotos: Geraldo Miranda

“Faz mais ou menos seis meses que as pessoas começaram a procurar sempre mamadeira livre de BPA e hoje só vendemos produtos assim. Estão comprando bastante as de vidro e agora temos também uma feita de silicone”, detalha.

Para ajudar os pais a reconhecer o melhor produto, Sandra explica que as mamadeiras de plástico que são livres do BPA costumam ser foscas. Entretanto, o mais indicado é procurar informações na embalagem, já que algumas marcas começam a produzir recipientes transparentes, que parecem agradar mais aos olhos dos consumidores.

Em relação ao custo, a gerente afirma que os preços das mamadeiras livres de BPA são semelhantes aos praticados quando o mais comum era a fabricação com policarbonato. Para ela, como as marcas sempre apostam em produtos de boa qualidade, o preço varia pouco independente do material utilizado na composição. 

Decisão da Anvisa pretende reduzir riscos à saúde
A iniciativa da Anvisa busca evitar a ingestão do BPA por bebês, porque altera o funcionamento das células e hormônios, podendo provocar doenças graves, incluindo diferentes formas de câncer. A substância também simula a ação do hormônio estrogênio, o que pode desequilibrar o sistema endócrino do indivíduo, acelerando o início da puberdade.

De acordo com nota divulgada pela entidade, as crianças até 12 meses são as maiores vítimas potenciais, porque o organismo não é capaz de eliminar a substância durante o primeiro ano de vida. 

Para decretar a mudança, a agência se baseou em estudos recentes que apontam riscos decorrentes da exposição à substância, mesmo em níveis inferiores aos que atualmente são considerados seguros. "A decisão da Anvisa está baseada em estudos recentes que apontam riscos decorrentes da exposição ao BPA, mesmo quando essa exposição ocorre em níveis inferiores aos que atualmente são considerados seguros”, diz a nota. 
Foto: Geraldo Miranda

A agência também informa que a proibição está alinhada a medidas já adotadas em locais como Canadá, Estados, além de países da União Européia. Além disso, nos países que integram o Mercosul, a eliminação do BPA em mamadeiras e artigos similares destinados à alimentação de lactentes está sendo discutida e iniciativa semelhante deverá ser tomada em breve.

Cuidados podem minimizar ingestão da substância
Uma medida simples, que diminui a exposição ao BPA é não utilizar o forno microondas para esquentar embalagens de plástico contendo bebidas ou alimentos, uma vez que a substância é liberada em maior quantidade quando o material é aquecido. 

O consumo de bebidas e alimentados enlatados também deve ser evitado, pois o bisfenol é utilizado como resina, para revestimento interno dos recipientes. 

Para o armazenamento de alimentos, o mais recomendado é dar preferência a embalagens de vidro, porcelana e aço inox, evitando principalmente a utilização de embalagens plásticas com os símbolos de reciclagem 3 (V) e 7 (PC), porque podem ter a substância na composição.



Fonte: Nominuto.com

RN não vai aderir ao boicote nacional a planos de saúde Publicado em Saúde


O caos na saúde pública há muito é fato corriqueiro Brasil afora.
Mas o Brasil viverá nesta quarta-feira (21) o caos na saúde privada.
Motivo: médicos conveniados a planos de saúde não atenderão durante às 24 horas de amanhã em 23 estados e no Distrito Federal. Paralisação organizada por entidades representativas dos profissionais contra as operadoras.
De reivindicações: aumento do valor das consultas e serviços pagos pelas empresas de planos de saúde.
Três estados brasileiros não vão aderir: Rio Grande do Norte, Roraima e Amazonas.
No RN, a Promotoria de Defesa do Consumidor atuou como bombeiro para evitar a paralisação.
Resultado de acordo mediado pelo promotor José Augusto Peres com representantes dos plano e da Associação Médica, pelo presidente Álvaro Barros.
Fonte: Eliana Lima (Tribuna do Norte)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Conselho Federal de Odontologia proíbe dentistas de usar botox para fins estéticos

Baseado em resolução, órgão diz que prática constitui “infração ética”

Com base em uma resolução publicada nesta segunda-feira (5), no DOU (Diário Oficial da União), o Conselho Federal de Odontologia proibiu o uso de botox e do ácido hialurônico por dentistas, para fins estéticos.


Mas a categoria poderá continuar a usar as substâncias em procedimentos odontológicos cuja administração é padrão, de acordo com Rubens Corte Real, presidente da Comissão de Ensino do CFO.
Cirurgiões dentistas só podem usar a toxina botulínica em procedimentos estritamente odontológicos, mas em nenhum que seja para fazer melhoras estéticas. No entanto, com a popularização do uso em procedimentos estéticos, aumentou a proporção de cursos para dentistas voltados para esse fim, de acordo com Real.
- O uso da toxina botulínica só pode ser feito por cirurgiões dentistas em procedimentos odontológicos.
Ele dá como exemplo casos de dor de cabeça decorrentes de problemas odontológicos e de disfunção da ATM (articulação temporo-mandibular), que é a articulação da mandíbula com o crânio, como aplicações que podem ser feitas por dentistas.
Já o ácido hialurônico, usado geralmente para preenchimento labial, não é prática ligada a nenhum procedimento odontológico, segundo Real. Portanto, o paciente não deve aceitar o uso da substância feito por um dentista, explica.
Na resolução, o artigo 1º afirma que se vai “proibir o uso do ácido hialurônico em procedimentos odontológicos até que se tenha melhores comprovações científicas e reconhecimento da sua utilização na área odontológica". E no 2º, deixa claro que vai  “Proibir o uso da toxina botulínica para fins exclusivamente estéticos e permitir para uso terapêutico em procedimentos odontológicos”.
Fonte: R7

ONU acusa indústria alimentícia de colocar saúde pública em risco

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, acusou nesta segunda-feira algumas indústrias agroalimentícias de colocar a saúde pública em situação de risco para proteger seus interesses. A declaração foi feita em uma reunião de cúpula sobre doenças não transmissíveis realizada à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, que contou com a participação da presidente brasileira Dilma Rousseff.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 36 das 57 milhões de mortes registradas no mundo anualmente se devem a doenças não transmissíveis como o câncer, diabetes, problemas respiratórios crônicos e hipertensão.

As estimativas da OMS assinalam que o número de mortos provocadas por estas doenças aumentará 17% no mundo na próxima década, com uma alta de 24% apenas no continente africano.

Ao referir-se a estas doenças, Ban Ki-moon recordou que existe "uma história vergonhosa e bem documentada de certos atores na indústria que ignoram a ciência e, inclusive, sua própria pesquisa".

"Deste modo, colocam a saúde pública em situação de risco para proteger seus interesses", denunciou o secretário-geral da ONU.

Neste sentido, Dilma Rousseff pediu à ONU um aumento nos esforços para prevenir e tratar as doenças não transmissíveis, recordando o enorme custo humano e material que representam, ou seja, 1% do PIB no caso do Brasil.

"Em meu país, 72% das mortes não violentas entre as pessoas com menos de 70 anos estão vinculadas a estas doenças. Atingem também os mais pobres e os mais vulneráveis", declarou Rousseff em uma reunião de alto nível sobre este tema organizada em Nova York à margem da Assembleia Geral anual das Nações Unidas.

"As perdas em produtividade e os custos ocasionados nas famílias e no sistema unificado de saúde equivalem a 1% de nosso PIB", explicou.

A presidente ressaltou que "a desproporcional incidência entre os mais pobres prova a necessidade de uma resposta global a este problema", e lembrou que, para o Brasil, "o acesso a medicamentos faz parte do direito humano à saúde".

Ela enumerou algumas das iniciativas lançadas por seu governo, como, por exemplo, a favor de quem sofre de hipertensão e diabetes, através da distribuição gratuita de medicamentos em 20.000 farmácias públicas e particulares.

"Nos primeiros sete meses de meu governo, este esforço alcançou 5,4 milhões de brasileiro, triplicando o número de pacientes beneficiados", exemplificou.

De fato, 80% das mortes por doenças não transmissíveis ocorrem em países em desenvolvimento.

A diretora da OMS, Margaret Chan, denunciou, por sua vez, os problemas ocasionados pelo cigarro, o sal, as gorduras não saturadas e o açúcar.

"Nós nos manifestamos por mudanças no modo de vida e as regras rígidas para o uso do tabaco", afirmou Chan, para quem a reunião desta segunda "deve ser um chamado para despertar os governos no mais alto nível, levando em conta que o aumento mundial destas doenças é um desastre anunciado".

"Os alimentos preparados ricos em sal, gorduras saturadas e açúcar se converteram nos novos alimentos de primeira necessidade em quase todos os cantos do mudo", criticou Chan.

"Para um número crescente de pessoas são a forma mais barata para encher o estômago que tem fome", enfatizou.

Uma declaração política adotada pelos chefes de Estado e de governo dos 13 países membros da ONU se refere de forma explícita ao efeito prejudicial do sal, açúcar e gorduras saturadas nos regimes alimentares.

Uma fonte da ONU, que não quis revelar sua identidade, enfatizou que esta menção sofreu a resistência por parte de lobbies vinculados a esses produtos.

Esta reunião sobre doenças não transmissíveis é a primeira de importância na agenda da Assembleia Geral anual da ONU em Nova York.

Fonte: Folha.com